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June 8, 2019
|
por
Ivete Quintela

Adaptação dos imigrantes brasileiros em Portugal

Compreender a cultura facilita a conquista de amigos no estrangeiro, e dá-nos a sensação de acolhimento e de pertencimento.

Quando um seguidor do VP Dicas vem procurar-nos para uma consulta buscando Assessoria  Migratória, seja para aplicar a Cidadania ou Vistos adequados para  estudar, trabalhar, empreender, investir, ou simplesmente aproveitar a segurança de Portugal e a fase de reforma (aposentadoria), normalmente trazem com eles uma “salada de informações “ que conseguiram através de YouTubers, blogueiros, site de notícias, etc, algumas boas e outras nem tanto. Muito além disso, trazem muita ansiedade, o que é normal, pois cada um deles tem uma visão e expectativas sobre como imigrar para Portugal. Tentamos ser objetivos  para  clarificar o passo-a-passo sobre os procedimentos e a cronologia de cada um desses passos. Mas também, temos o dever de alertar sobre a realidade.

Alguns seguidores ficam um pouco frustrados inicialmente conosco pois tem tanta gente pregando só as coisas maravilhosas deste país, e realmente são muitas, mas esquecem de dizer que mesmo aqui, um dos países mais pacíficos do mundo, o 4º, na realidade, também tem alguns furtos, tem burocracias, pode acontecer alguma queda de energia, entupir o cano da cozinha, e outros inconvenientes como em todos os lugares do mundo. O VP Dicas prefere sempre apontar os “prós e os contra” para uma decisão mais consciente além de orientações sobre vivências, interações culturais e melhor adaptação do imigrante.

Adaptação e Cultura

Quem fala sobre as possibilidades de imigrar para Portugal com segurança, não deveria também deixar de lembrar aos imigrantes sobre a adaptação.

Apesar da integração com o povo anfitrião ser uma das partes fundamentais nesse processo, não é considerada relevante por muitos “gurus” e especialistas. Ao chegar em Portugal, alguns imigrantes com receio de rejeição, preferem ficar fechados entre seus conterrâneos, falando seu próprio sotaque, conversando sobre as mesmas “novelas”, comendo os mesmos pratos que tinham como hábito em suas regiões de origem, enfim, sem ousar conhecer o novo e fazer novas amizades. Resultado, continuam sem interação com a comunidade local. Alertamos nossos seguidores que isso pode dar margem para vir à sentirem-se sozinhos, a sentirem depressão, e na verdade, ninguém está sozinho se não quiser essa condição, basta abrir-se sem preconceitos para as novidades, para as diferenças dos anfitriões.


Como fazer amigos em Portugal

A amizade surge do conhecimento e do respeito mútuo entre as pessoas. A admiração vem com pequenas atitudes, e ficar integrado com os anfitriões pode ser uma oportunidade para novas amizades. Frases típicas como “isso é coisa de português ou de brasileiro”, ficar reativo ao jeito do outro ao expressar-se sem o mínimo esforço para perceber que as tratativas nem sempre é porque você é estrangeiro, que eles tratem também entre si desta maneira, e que cada povo tem seu próprio jeito. Ter empatia e a tolerância evitaria confrontos e segregação. Cremos que ter o respeito e a tolerância pelos anfitriões, além de dar abertura sem preconceitos e estigmas seria certamente o primeiro passo para que surjam novas amizades em qualquer lugar, principalmente sendo estrangeiro.

O brasileiro tem uma imagem de povo alegre e criativo, o importante é não esquecer-se disso por causa de possíveis perrengues.

Sobre as Cerejas

Relato a seguir, sobre o que ocorreu com minha família.

Vou falar do Eusébio, que é um português que tem um food truck na cidade, e que desde que chegamos nas Caldas da Rainha, houve uma afinidade entre o Eusébio com cada membro da nossa família e ele, mesmo com muito trabalho, vem frequentemente  visitar-nos.

Gosto de fazer bolos ou fazer Feijoadas ou Bacalhaus para celebrar com os amigos (quando é possível, claro) pequenas conquistas cotidianas.

O Eusébio é um gajo que não gosta de bolos (sério!) mas gosta do nosso feijão e de tomar vinhos conosco. Na verdade, isso é só uma “desculpa” para estarmos juntos e trocarmos ideias e piadas infames. Hoje, o Eusébio trouxe-nos Cerejas da quinta de sua família. Reclamou, quase a pedir desculpas pelo tamanho pequenino delas. Argumentou que não sabe o que houve esse ano com sua plantação. Eu afirmei que não importa, que são bem vindas na mesma.

As Cerejas estão saborosas e essa sua atitude tão generosa fez-me lembrar como isso tudo é normal agora. Que independente da nossa nacionalidade, confiamos e gostamos uns dos outros, de nossas famílias e que temos muitos amigos em comum de ambas as nacionalidades.

Temos a sensação boa de acolhimento, e isso dá-nos um conforto e de pertencimento. Enfim, somos organicamente amigos.

Comunidade luso-brasileira

Hoje temos uma grande comunidade brasileira em Portugal, espalhada em todo o país. As comunidades  deveriam ser chamadas de brasileiras somente para fins estatísticos  Na verdade, poderiam ser mais conhecidas como luso-brasileira. Manter a cultura original de um país não implica em não aproveitar o que há de melhor em ambos e dessa maneira, preservamos e interagimos, acrescentando novos elementos culturais e assim a diversidade falará mais alto beneficiando ambas as comunidades. E por fim, nesse ambiente mais tolerante e respeitoso, fica mais fácil conquistarmos novos amigos.

Confira a relação de links úteis ao imigrante ou turista brasileiro


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